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O ESQUDRO, O COMPASSO E O LIVRO DA LEI NO RITO MODERNO

  O ESQUDRO, O COMPASSO E O LIVRO DA LEI NO RITO MODERNO                                                                                                              O símbolo maçônico por excelência, que, quando se fala em Maçonaria ao mundo profano, vem à mente, é o famoso Esquadro sobre o Compasso, com a letra G, ou, sobre um livro, que geralmente, se entende, ser a Bíblia.   Sim, a maioria dos ritos maçônicos utilizam a Bíblia sob o Esquadro e Compasso, como Livro da Lei Moral Maçônica, ou, a moral imposta pelas religiões, como era no passado, na Idade Média, quando se concebeu a Maçonaria dos Operativos, os pedreiros construtores de grandes obras da engenharia.   Nos ritos teístas, entende-se que a Bíblia simboliza a lei moral, porque elas estavam representadas nas Antigas Obrigações das corporações desses pedreiros, daí manter a tradição de ter esse Livro como lei moral e adotar, já no período especulativo, a nomenclatura Grande Arquiteto do Universo (ou Supremo
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O MOMENTO ADEQUADO O Brasil e o restante do mundo passam nesse maio de 2020 por uma crise sanitária sem igual e, consequentemente econômica, posto que toda a atividade comercial e industrial, prestação de serviços e até agrícola, sofreu e ainda sofre com a paralisação, necessária até, mas muito mal calculada pelos gestores públicos, que, também entende-se, não tinham experiência nesses casos e atropelaram o boi que puxa o carro na questão econômica. Mas, se nos foi dado um caminhão de limões azedos, façamos deles caipirinha da boa, sementes para novos limoeiros ou adubo de boa qualidade. O mundo progride dessa forma, nos piores momentos vem a luz para uma melhora substancial. Temos muitos pontos a corrigir e progredir há anos no Brasil e um dos mais críticos, dentro do campo político e econômico é o Trabalho. Mais especificamente, temos que corrigir erros que já foram acertos no passado longínquo, como as leis trabalhistas. Nessa hora de crise econômica que vai gerar
FILOSOFIA, VÍCIOS E VIRTUDES A filosofia nos mostra desde a Grécia antiga, pelas letras de Homero, em Odisseia e na Ilíada, que a Justiça, ao lado da Tolerância, é uma das principais virtudes humanas, era uma das preocupações que afligiam o povo, tanto os escravos como a classe dos cidadãos e a nobreza, passando pelos filósofos, evidentemente. Se houvesse a prática da Justiça, por todos os indivíduos e, consequentemente, pelo Estado, haveria o predomínio das virtudes e o sufocamento dos vícios como a avareza, a inveja, a soberba entre outros. Os gregos já viviam no Estado, uma síntese de povo, espaço, governo organizado e, com justiça. A Justiça era o poder de equilíbrio entre as classes e entre os cidadãos gregos que viviam na polis. A questão é: como se obter justiça, ou melhor, como se fazer justiça? Ela é subjetiva aos olhos do cidadão, cada um tem seu senso de justiça, para isso, teríamos que ter um senso comum, ou seja, a moral que estabeleceria o que é melhor
MENOS BRASÍLIA, MAIS LOJA Esse não é um bordão político, descansem. É um bordão maçônico, de quem é filiado ao GOB. Acabamos de ver a publicação do decreto 1.687 de 14/02/2019, que estabelece que as Lojas devam ter sessões semanais, se tiverem mandatos de 1 ano, ou quinzenais, se adotarem mandatos de 2 anos. Com todos os motivos declarados nas considerações do decreto, o que os dirigentes maçônicos, mais uma vez comprovam é a falta de visão, a insensatez dos autoritários e a estupidez dos vaidosos.   São aqueles que brigam pelos malditos paramentos que estampam vaidade e arrogância, e nos separam a cada 5 ou 10, 20 anos. Cada vez em tempo menor, o GOB principalmente, mas todas as Obediências acabam se dividindo, expulsando, enxotando irmãos com essas atitudes desequilibradas.   O autoritarismo é tanto que, além de determinar a roupa com que devemos ir na Loja, numa prova de intervenção na vida pessoal das pessoas, pois não estamos no exército onde se tenha que usar um uniform
DEBATES NAS REDES SOCIAIS Janeiro de 2019. Nesses tempos avassaladores de redes sociais, onde teorias são vencidas pelas opiniões, pesquisas são desmentidas, e verdades reconstruídas a cada segundo, tomo a liberdade de emitir uma opinião, a princípio, fora dos bate-papos do Whatsapp, para onde a Maçonaria parece ter se mudado em definitivo, ou até que outro tipo de comunicação venha substituí-lo. Primeiro, esses debates, em alguns casos, alguns desses grupos, se tornaram tão dinâmicos que fugiram do controle, e estão se perdendo em assuntos outros, desvios, por diversas razões. Segundo, o numero exagerado de componentes, onde muitos estão participando só para não ficarem fora da turma, outros querem teclar algo, mesmo que seja bobagem, só para dizerem que “estou aqui, ativo”. Outros querem produzir algo útil, mas são interrompidos por assuntos cruzados e, ao fim, ninguém entende mais ninguém.   Claro que falta certa agilidade mental para alguns, talvez me encaixe nesse grup
CARTA AO GOB AO GOSP E AOS MAÇONS BRASILEIROS Prezados Irmãos Todos vocês, dirigentes do GOB, do GOSP e outras obediências maçônicas, dissidentes de hoje, de 1973, de 1927 ou qualquer data, nos devem explicações. Conseguiram mais uma cisão, legaram mais uma potência maçônica “irregular” entre nós ou perante estrangeiros, mais irmãos apartados. E o pior, sempre com o hipócrita discurso de união, de fraternidade, de liberdade, de igualdade.   Não, não se trata só de hipocrisia, mas de mentira.   A Maçonaria se povoou de profanos e, por incrível que pareça, são eles que chegam ao “poder”. Não entendemos até hoje que poder é esse, Talvez seria o poder de destruir? De desunir? Dividir para ter mais “reis” enfeitados com luxuosos paramentos brincando de ser o Salomão do Século XXI? Acima de tudo, mais uma importante parcela da maçonaria brasileira, a mais tradicional, o GOB, deixa uma grande pedaço pelo caminho e assim, desintegra mais um pouco a maçonaria institucional b
O FUTURO DA MAÇONARIA BRASILEIRA A Maçonaria brasileira continua seu rumo, ou melhor, sem rumo, há, pelo menos, um século, trazendo homens para suas hostes e não sabendo o que fazer com eles. Desde que nos tornamos adeptos da Maçonaria anglo-americana com a adesão à Grande Loja Unida da Inglaterra e, logo em seguida, com a cisão que originou as Grandes Lojas, uma adesão de “corpo e alma” à maçonaria norte-americana. De corpo e alma porque não só aderiu a seus costumes “religiosos”, porque vão muito além do esoterismo cristão praticado desde que criaram seu próprio rito no século XVIII, ainda prostituímos o rito Escocês Antigo Aceito, o mais praticado no pais, transformando-o em um misto de ritos, York, REAA, Adonhiramita, etc. Quem estuda sabe disso. O pior que poderia ocorrer, ocorreu. O Grande Oriente do Brasil, ferido pela cisão, ao invés de manter o !purismo” dos ritos praticados então, acabou por copiar as Grandes Lojas e desandou com todos os ritos praticados em suas